é urgente
expurgar o engano
de que a terra é quieta
existem constantes e recorrências rítmicas
- mas a cada passagem da minha bússola
as sementes da violência
- insidiosas - sedentas de minerais -
afundam mais um palmo golpeado
tomemos o pulso à emergência
- o que vai - o que se afunda
devagar
há-de voltar com a força do terramoto
há-de voltar primeiro
mesmo que depois de todas as coisas
e há-de abrir novas fissuras
para novas sementes
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